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PS aprova manifesto eleitoral no sábado em Comissão Nacional

A Comissão Nacional do PS aprova no sábado, em Lisboa, o manifesto dos socialistas para as eleições europeias, documento que tem como ideia central um novo contrato social com impulso às políticas de habitação e à natalidade.

Ao contrário do habitual, desta vez a intervenção de abertura do secretário-geral do PS, António Costa, prevista para as 10:00, será aberta à comunicação social.

A reunião da Comissão Nacional do PS, o órgão máximo partidário entre congressos, acontece dez dias depois de os socialistas terem aprovado a lista de candidatos às eleições europeias de 26 de maio, que será encabeçada pelo ex-ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques.

Aprovada a lista de candidatos, o passo que os socialistas dão agora é o da aprovação do manifesto eleitoral, no qual se pretende salientar a ideia de que o PS “é um partido central a favor da integração europeia”, demarcando-se quer de “aventureirismo”, como a saída de Portugal do euro, quer das políticas conservadoras de austeridade.

Como adiantou o cabeça de lista do PS em entrevista à agência Lusa, no manifesto eleitoral, entre outras medidas, os socialistas comprometem-se a lutar em Bruxelas pelo desenvolvimento de um programa de habitação acessível, sobretudo destinado às classes média e média baixa.

Pedro Marques defendeu que as cidades europeias devem poder ter acesso a um programa de fundos comunitários para financiar projetos de reabilitação urbana e de alojamento a preços acessíveis.

A par da habitação, o ex-ministro do PS disse os socialistas se irão bater no Parlamento Europeu por novas políticas de incentivo à natalidade, propondo, para o efeito, que programas de instalação de equipamentos destinados à primeira infância tenham acesso a fundos comunitários.

Em termos globais, uma das ideias centrais do PS é a tentativa de exportar para a Europa o modelo económico-social em que se baseia o atual Governo português, “conciliando medidas como a reposição de rendimentos e de direitos dos trabalhadores com o respeito das regras macroeconómicas da zona euro”.

Pedro Marques, na entrevista à agência Lusa, sustentou mesmo que o modelo do Governo português consta já do programa eleitoral do Partido Socialista Europeu (PSE), família política em que disse que António Costa “é considerado a maior referência política”.

Lusa

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Lusa

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