Era certo que Patrice Hyvert não teria sobrevivido, precisamente devido às baixas temperaturas no Monte Branco, mas o facto de o corpo nunca ter sido encontrado transformou o caso num mistério.
As buscas tinham sido interrompidas pouco tempo depois do alpinista ter desaparecido, devido às condições climatéricas adversas. Segundo a guarda de alta montanha de Chamonix, finalmente encerra-se o caso, com a descoberta do alpinista, que teria hoje, se fosse vivo, 55 anos.
Um grupo de alpinistas encontrou o colega na zona do glaciar de Talèfre, perto do refúgio de Couvercle, a 2687 metros de altitude, segundo informa a agência Lusa, que cita o diário Dauphine Libéré.
Patrice Hyvert pretendia chegar ao pico de Aiguille Verte, a 4122 metros de altitude, mas apenas conseguiu cumprir cerca de dois terços do percurso. Seguia sozinho, numa zona de grande dificuldade.
A descoberta do corpo de um alpinista no Monte Branco não é, no entanto, facto raro.
De acordo com a Lusa, estima-se que todos os anos cerca de 130 pessoas percam a vida a escalar a montanha, sendo que quando se dá o fenómeno de derretimento da neve surgem cadáveres de alpinistas que perderam as vidas a cumprir a sua paixão.
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