A Coreia do Norte continua órfã do ‘supremo líder’, que hoje falhou um dos mais importantes eventos públicos do país.
Kim Jong-Un, que não é visto em público desde 3 de setembro, não esteve presente nas cerimónias do 69.º aniversário do Partido dos Trabalhadores, a única força política autorizada na Coreia do Norte.
A própria agência estatal de notícias, a KCNA, não incluiu o nome do chefe de Estado na lista dos dirigentes políticos que cumpriram a habitual peregrinação anual ao mausoléu onde repousam os restos mortais do pai e do avô de Jong-Un, em Pyongyang.
A liderar as comemorações do aniversário do partido esteve Hwang Pyong-So, considerada a segunda figura do regime.
A ausência prolongada de Kim Jong-Un tem ajudado a viralizar os rumores sobre o estado de saúde do ‘líder supremo’, assim como sobre a preparação de eventuais mudanças no topo da hierarquia política.
A festa da Coreia do Norte foi aproveitada por ativistas da rival Coreia do Sul, que enviaram dez balões gigantes para distribuir 200 mil panfletos.
A mensagem dos ‘Fighters for a Free North Korea’ instava os norte-coreanos a revoltarem-se contra a “ditadura repressiva” de Jong-Un.
“Levantem-se contra a ditadura hereditária de Kim Jong-Un!”, referia uma das mensagens.
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