O Programa Nacional de Investimentos 2030 foi o tema escolhido pelo primeiro-ministro, António Costa, para abrir o primeiro debate quinzenal deste ano, hoje, na Assembleia da República.
Depois do discurso inicial de António Costa, seguem-se as intervenções dos partidos, começando pela bancada do PSD.
A seguir serão as bancadas do BE, do CDS-PP, do PCP, do PEV e do PAN a interpelar o líder do executivo socialista. O grupo parlamentar do PS será o último a intervir.
Nesta última semana, António Costa colocou como tema central da sua agenda a questão do investimento público em projetos de infraestruturas a realizar em Portugal ao longo dos próximos anos, participando em sessões diversas sempre acompanhado pelo ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques.
Na segunda-feira, em Marco de Canavezes, no distrito do Porto, o primeiro-ministro presidiu à cerimónia de lançamento para o concurso de aquisição de 22 novos comboios da CP, na qual defendeu a tese de que o país está no “momento certo” para dar prioridade ao investimento público, considerando-o “absolutamente essencial” num cenário de abrandamento da economia global.
No dia seguinte, o líder do executivo esteve na assinatura do acordo com a ANA para a expansão do aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, e a transformação da base aérea do Montijo em aeroporto civil – um projeto que representa um investimento de 1,15 mil milhões de euros até 2028 e que o primeiro-ministro considerou estar a arrancar com 50 anos de atraso.
Na quarta-feira, António Costa esteve no lançamento do concurso para o prolongamento do Metropolitano de Lisboa, com a construção das novas estações de Santos e da Estrela, passando a rede de metro a ligar a atual linha verde à amarela.
O investimento desta obra está avaliado em 210 milhões de euros até 2023, prevendo-se que a adjudicação do projeto se conclua em junho ou em julho e que o início das obras tenha lugar em outubro.
Perante estes sucessivos anúncios de novas obras públicas no país, o primeiro-ministro rejeitou aos jornalistas a ideia de o Governo estar a lançar obras públicas por eleitoralismo, no último ano da legislatura.
“Não, não arrancou a campanha eleitoral. Esta é uma semana onde tem sido possível sinalizar a importância que o investimento público, finalmente, tem condições para poder ter”, justificou.
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