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“Pretendemos demonstrar que os polícias não aceitam as medidas previstas no Orçamento do Estado”

Hoje à tarde vai haver uma manifestação com um propósito bem claro. “Pretendemos demonstrar que os polícias não aceitam as medidas previstas no Orçamento do Estado”, esclareceu Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia.

As forças policiais vão contestar esta tarde, em frente em Parlamento, os cortes salariais e o aumento dos encargos com o subsistema de saúde, o congelamento das pré-reformas e outras medidas previstas no recentemente aprovado Orçamento de Estado para 2013. “Pretendemos demonstrar que os polícias não aceitam as medidas previstas no Orçamento do Estado e apela-se aos membros da Assembleia da República que façam tudo para alterar estas medidas, a bem da segurança pública”, justificou Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia (ASPP/PSP), citado pela Lusa.

Considerando as medidas “injustas face aos baixos salários dos polícias e desproporcionais em relação às exigências da missão”, o dirigente sindical lembrou que “o congelamento das pré-aposentações pode significar o envelhecimento do efetivo da PSP e, numa altura em que a exigência é maior e a criminalidade é mais complicada, a PSP tem que ser mais jovem e pró-ativa”.

O aumento dos encargos com os serviços de assistência na doença é outro tópico “preocupante” para as forças policiais, tanto mais que “a exigência da profissão implica um sistema de saúde em condições”. A isto acresce, lembrou Paulo Rodrigues, o fim da utilização gratuita dos transportes públicos, medida que “põe em causa o funcionamento da polícia” por, exemplifica, “levar milhares de polícias a pagar do próprio bolso as deslocações ao tribunal”.

O Sindicato Nacional da Polícia, em comunicado, garantiu que vai associar-se à manifestação, para que o Parlamento perceba, “de uma forma clara e inequívoca, que os polícias não estão contentes com as políticas do atual Governo para o setor da PSP”. Cabe ao Parlamento,enquanto “órgão máximo”, como adiantou o dirigente da ASPP/PSP, “ter uma preocupação maior com a qualidade da segurança pública e alterar alguns pontos no âmbito da discussão do Orçamento do Estado”

Já o Sindicato Nacional da Carreira de Chefes vai estar ausente de uma contestação “extemporânea, uma vez que o atual Governo está a cumprir com a palavra dada aos sindicatos de polícia”, como explicou por comunicado.

A concentração terá lugar na Praça de Camões, pelas 17h30, de onde os manifestantes seguirão para a frente do Parlamento.

Redação

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