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Pressão de Relvas sobre o Público confirmada pela diretora do jornal

Bárbara Reis, diretora do Público, reiterou que Miguel Relvas fez “pressão sobre o jornal”, durante uma da audição na Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERC). “Nunca nos intimidámos com pressão”, acrescentou. O ministro desmente e diz-se vítima do mesmo tipo de condicionalismo.

“Nós viemos aqui reiterar que o ministro fez pressão sobre o Público. Na sequência dessa pressão, entendemos que deveríamos protestar e denunciar a situação, contra essa pressão inaceitável. Após o nosso protesto, o ministro pediu desculpa”, revelou a diretora do Público, Bárbara Reis, à saída da audição na ERC.

A diretora do Público, que falava aos jornalistas, adiantou ainda que a alegada tentativa do ministro Miguel Relvas condicionar o jornal não teve qualquer efeito prático: “Nunca nos intimidámos com pressão”.

O facto de a notícia em causa não ter sido publicada pelo jornal é justificada com a ausência de dados novos, argumento que a direção do jornal Público já apresentara, quando denunciou o comportamento do ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares.

Também Relvas foi ouvido na ERC, para esclarecer o mesmo assunto. E em declarações aos jornalistas, o ministro passou ao ataque, devolvendo a acusação de pressões à jornalista do Público. O ministro considerou que foi pressionado a dar “uma resposta em 32 minutos”, sobre um tema que “não exigia urgência”, por não se tratar da “atualidade” mediática.

Miguel Relvas sustentou ainda que no dia anterior estivera no Parlamento, disponível para responder a qualquer questão, e que a abordagem da jornalista o fez sentir-se “pressionado”.

Esta exigência feita pela jornalista – segundo Relvas – é que suscitou uma reação do ministro. “Eu não pressionei, mas insurgi junto da editora do Público. Nou houve qualquer tipo de pressão sobre o Público”, acrescenta Miguel Relvas, que assegura também que não foi feita qualquer ameaça à jornalista.

Este caso que envolve o ministro e o jornal teve origem numa acusação do Conselho de Redação do jornal Público sobre um comportamento do ministro Miguel Relvas de alegadamente ter pressionado a jornalista Maria José Oliveira, sob ameaça, para que esta não divulgasse informações sobre as secretas.

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