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Presidente pede mobilização contra aumento dos crimes de violência

O Presidente da República defendeu hoje que nenhuma vítima de crime se deve sentir sozinha ou esquecida, referindo que o “brutal aumento da violência doméstica” divulgado nas últimas semanas exige uma mobilização e mudança da sociedade.

As declarações de Marcelo Rebelo de Sousa foram publicadas hoje na página online da presidência, a propósito do Dia Europeu da Vítima do Crime.

“No Dia Europeu das Vítimas de Crime, os meus pensamentos estão sobretudo com todos os que já sofreram, ou ainda sofrem, com algum tipo de violência”, afirma o Presidente, lembrando que “em circunstâncias diversas da vida, qualquer um de nós poderá ser vítima de crime”.

Por isso, sublinha, “é muito importante que ninguém se sinta sozinho ou esquecido” numa circunstância em que foi alvo de crime.

Nas últimas semanas, recorda Marcelo Rebelo de Sousa, “Portugal tem acordado com tristes notícias sobre o brutal aumento da violência doméstica, do qual já resultaram 12 mortes trágicas”.

Notícias que o Presidente considera “chocantes para todos” e que obrigam “a agir, depressa, antes mesmo da atuação institucional, num combate sem preconceitos nem estereótipos redutores”.

“Apelo, por isso, para que toda a sociedade portuguesa se mobilize e se envolva numa profunda mudança cívica nacional, cuja ação seja a da inversão rápida desta perturbadora tendência”, conclui na sua mensagem.

Um barómetro da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) “Perceção da população sobre discriminação e crimes de ódio”, feito com a Intercampus e que vai ser apresentado hoje, revela que 97 por cento das 810 pessoas inquiridas conhecem ou já ouviram falar de discriminação, crime de ódio ou violência discriminatória.

Os dados do barómetro mostram que, entre as 784 pessoas que admitiram conhecer ou já ter ouvido falar destes conceitos, 31 por cento disseram conhecer alguém que já foi vítima de algum desses atos, enquanto 7 por cento (51 pessoas) revelaram mesmo já terem sido vítimas.

Por outro lado, 64 por cento afirmaram ter sido vítimas ou conhecer alguém vítima de discriminação, 21 por cento de crimes de ódio/violência discriminatória e 14 por cento de ambos.

Lusa

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