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Presidente do PSD recorda João Semedo como político que lutou “sempre por causas e convicções”

O presidente do PSD, Rui Rio, recordou João Semedo, que morreu hoje, como alguém que estava na vida pública “por convicções e não por qualquer interesse pessoal”, considerando que o antigo coordenador do BE fará “falta à política portuguesa”.

“O dr. João Semedo era alguém que vou guardar na minha memória como uma pessoa que estava na vida pública por causas e convicções e em circunstância alguma por qualquer interesse pessoal. Isso hoje vai escasseando cada vez mais e, portanto, tenho um grande respeito por toda a gente que está assim na vida pública”, destacou Rui Rio, em declarações à agência Lusa.

O ex-coordenador do BE faleceu hoje, aos 67 anos, depois de anos de luta contra o cancro.

“Pese embora as grandes diferenças ideológicas que tínhamos, eu acho que o dr. João Semedo faz realmente falta à política portuguesa”, salientou.

Rio conhecia pessoalmente João Semedo “há muitos anos” e recordou que, quando foi presidente da Câmara Municipal do Porto, o antigo deputado do BE colaborou num programa de combate à toxicodependência na cidade.

A última vez que os percursos de ambos se cruzaram foi no âmbito do movimento criado por João Semedo, “Direito a morrer com dignidade”, pela despenalização da eutanásia, causa também apoiada pelo presidente do PSD.

“Naturalmente que não tive qualquer problema em colaborar com alguém que tinha a mesma convicção que eu, independentemente de termos alinhamentos partidários diferentes”, afirmou Rio, reiterando o respeito que manterá pela memória de João Semedo “pela forma como se dedicava à causa pública, sempre por convicções”.

O antigo coordenador do Bloco de Esquerda teve uma vida dedicada à atividade política nacional e internacional, às artes e à medicina, tendo mesmo sido um dos autores da nova proposta de Lei de Bases da Saúde.

Membro da direção do movimento cívico “Direito a morrer com dignidade”, João Semedo nasceu a 20 de junho de 1951, em Lisboa, cidade onde frequentou o Liceu Camões e onde se veio a licenciar, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1975.

Depois de um longo percurso como médico e político, lançou em janeiro de 2018, em conjunto com António Arnaut, o livro “Salvar o SNS – Uma nova lei de bases da Saúde para defender a democracia”.

Lusa

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Lusa

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