O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, disse hoje que o programa nacional de investimento no abastecimento de água, que vai beneficiar 1,7 milhões de pessoas de diversos pontos do país, deve priorizar “zonas com problemas críticos”.
“O programa deve incidir em zonas com problemas críticos de água”, declarou o chefe de Estado moçambicano, durante a cerimónia de lançamento do projeto em Mueda, província de Cabo Delgado, norte de Moçambique.
O plano Pravida – Água para a Vida prevê a construção de 40 represas, 62 sistemas de abastecimento de água e 80 fontes, trabalhos orçados em cerca de 4,8 mil milhões de meticais (cerca de 67 milhões de euros), segundo dados do Governo.
“Com o programa, pretendemos implantar uma rede de infraestruturas de abastecimento de água para beneficiar cerca de 1,7 milhões de pessoas em diversos pontos do país”, acrescentou o chefe de Estado moçambicano.
O programa prevê abrir 10 mil novas ligações domésticas.
“O problema de falta de água tornou-se crónico ao longo dos anos devido a fatores de complexidade hidrogeológico da região”, refere o chefe de Estado moçambicano.
Dados do Governo moçambicano indicam que mais de metade da população não tem acesso a água potável e a situação é mais crítica nas zonas rurais, onde apenas 36,1 por cento dispõe deste recurso.
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