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Marcelo considera que Ministério Público deve saber tudo sobre Tancos “doa a quem doer”

O Presidente da República considerou hoje que o Ministério Público (MP) deve investigar e saber tudo “de alto a baixo” sobre o furto de armas em Tancos, “doa a quem doer”.

“Eu, desde a primeira hora, achei que o MP devia querer saber tudo, de alto a baixo, doesse a quem doesse. Deve saber tudo e deve investigar tudo, porque é uma realidade e, quanto mais depressa, melhor, porque já lá vão dois anos sobre essa realidade”, disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O Chefe de Estado falava aos jornalistas à margem do I Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa, no Porto, depois de o semanário Expresso avançar hoje que o MP quer saber o que sabia a casa militar da Presidência sobre o caso de Tancos, e quer ouvir o general João Cordeiro, ex-chefe da casa militar.

Dois anos depois, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que os portugueses querem saber, de facto, como é que aconteceu aquele desaparecimento de armas, quem furtou, em que condições, quais foram as cumplicidades, se houve cumplicidades internas ou externas e, depois, como é que foi o reaparecimento das armas e se está relacionado ou não com o seu desaparecimento.

No início deste mês, o anterior ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, foi constituído arguido no processo que investiga o furto de material militar dos paióis de Tancos, no distrito de Santarém, divulgado pelo Exército em junho de 2017, e a operação da Polícia Judiciária Militar de recuperação do material furtado, realizada sem o conhecimento da Polícia Judiciária, que era titular do processo.

Em comunicado enviado à agência Lusa, Azeredo Lopes considerou que a condição de arguido, apesar de garantir mais direitos processuais, é “absolutamente inexplicável”, tendo em conta que o seu envolvimento no processo “foi apenas de tutela política”.

O relatório da comissão parlamentar de inquérito sobre o caso de Tancos, aprovado em plenário no dia 03 de julho por PS, BE e PCP, com votos contra de PSD e CDS-PP, exclui qualquer responsabilização direta de Azeredo Lopes e do primeiro-ministro, António Costa.

Nas conclusões, sustenta-se que “não ficou provado” que tenha havido interferência política na ação do Exército ou na atividade da Polícia Judiciária Militar, mas considera-se que o ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes, “secundarizou” o conhecimento que teve de “alguns elementos” de um memorando sobre a recuperação do material furtado.

Lusa

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Lusa

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