Categorias: Economia

Portugueses celebram Dia da Libertação de Impostos após 155 de trabalho

Hoje, os portugueses assinalam o Dia da Libertação de Impostos (DLI), celebração simbólica que aponta a quantidade de dias (155, quase meio ano, atingidos neste domingo) que, em média, os trabalhadores necessitam para cumprir as suas obrigações fiscais para com o Estado.

De acordo com um relatório da organização Fundação para a Reforma Europeia (New Direction), cada trabalhador português teve de exercer atividade durante 155 dias, em média, para gerar rendimento suficiente para cumprir com todas as suas obrigações para com o Fisco. A partir deste domingo, dia 3 de junho, podem festejar: hoje é o Dia da Libertação de Impostos, uma comemoração virtual, que marca o fim do peso da administração fiscal.

Ou seja, o Estado exige neste momento quase metade de um ano de trabalho a cada profissional. Em 2011, bastavam 151 dias. Com as medidas de austeridade, são necessários, em 2012, mais quatro dias a trabalhar para pagar impostos: 155. E por isso este domingo assinala o cumprimento dessa meta: está atingido o rendimento necessário para que os impostos sejam pagos.

Nas últimas décadas, o conceito do Dia da Libertação de Impostos desenvolveu-se, não porque represente o momento em que se deixa de cumprir obrigações fiscais, mas porque permite perceber ao contribuinte a realidade da carga fiscal. E a nota que se destaca é o aumento de cinco dias de trabalho, entre 2011 e 2012.

O Estado custa cada vez mais dinheiro aos contribuintes, realidade que se tem agravado nos últimos anos e que não deve alterar-se nos próximos. De acordo com dados divulgados pela agência Lusa, em 200, bastava aos contribuintes trabalharem até ao dia 8 de maio para ‘celebrarem’ a libertação de impostos.

Ano após ano, a quantidade de dias foi aumentando e, 12 anos depois, o Estado cobra quase um mês de trabalho adicional para o cumprimento de todas aquelas obrigações. Uma vez que os trabalhadores têm um mês de férias, 155 dias representam quase metade do exercício anual da sua atividade.

Um estudo da autoria da Fundação para a Reforma Europeia, tornado público a 21 de maio, indica que Portugal é um dos países que festeja o Dia da Libertação de Impostos. Assinale-se que os trabalhadores da Bélgica só celebrarão esta libertação a 5 de agosto. Malta celebrou-o a 11 abril, Chipre a 10 de maio e Irlanda a 11 do mesmo mês.

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