Segundo o INE, entre junho de 2011 e igual mês de 2012, por cada 100 euros disponíveis, os portugueses guardam, em média, 10,9 euros. Este valor representa um aumento de 0,2 por cento, em comparação com números dos meses de março daqueles anos.
A causa do aumento da poupança está no momento económico adverso, nas incertezas sobre o mercado laboral e na perda de rendimentos, previstas com a austeridade que marca a política do Governo, no âmbito do ajustamento das contas públicas. E este cenário tem suscitado um aumento da poupança, sendo que a taxa de poupança das famílias se cifra, neste momento, nos 10,9 por cento.
O comportamento das famílias perante um quadro adverso revela-se responsável. E os números do INE permitem perceber que, apesar das dificuldades, os agregados continuam a revelar um enorme esforço em reservar algum dinheiro para poupança.
Também a Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios e a Universidade Católica revelam dados de poupança que denotam a mesma tendência, em setembro, depois de uma ligeira queda em agosto.
A Deco ensina os portugueses a poupar, o que pode ser conseguido numa redução do consumo em bens que não são imperiosos, além de comportamentos diários relacionados com a alimentação e utilização de bens e serviços domesticos, como gás e eletricidade, com peso alto na fatura mensal. leia mais
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