Que a vida portuguesa não está fácil já toda a gente sabe, mas que ninguém vaticina um contexto idêntico à crise grega está longe dos prognósticos.
Ainda assim, e de acordo com o ex-líder grego, Papandreou, não existem diferenças entre os países da Europa, e enquanto o continente continuar sem fortalecer o mercado e proteger os países dos ataques especulativos da globalização, tudo indica que o caso português irá terminar como o grego.
O ex-primeiro-ministro grego, que abandonou este sábado a liderança do partido PASOK, defendeu ainda que é preciso terminar com a psicologia económica imposta de que as pessoas devem deixar de consumir e os bancos de emprestar dinheiro pois é uma medida agravante à condição de países como a Grécia e Portugal.
Cabe ao Governo português contrariar estas palavras negativistas de um político que já sofreu na pele a situação dramática dos mercados gregos, com a demissão do cargo.
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