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Portugal teve relevo e beneficiou com representação na posse de Bolsonaro

O chefe de Estado português, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou hoje que Portugal teve relevo protocolar, foi tratado de forma afável e beneficiou com a sua representação na posse de Jair Bolsonaro como Presidente do Brasil.

“Da ótica da representação do Estado português, que era o que importava, eu direi que, até este momento, o objetivo foi cabalmente realizado”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, num hotel de Brasília, após a cerimónia de posse do Presidente do Brasil.

Segundo o Presidente da República, “sentiu-se que Portugal, com uma presença que foi aquela que entendeu dever ter, beneficiou, como tem beneficiado neste momento, de uma atenção, de uma simpatia e de um interesse político muito grande da parte de países muito variados”.

Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que a cerimónia lhe permitiu ter contactos bilaterais com outros representantes estrangeiros, como os presidentes do Chile e do Paraguai, entre outros.

Escusando-se a comentar os dois discursos feitos hoje por Jair Bolsonaro, o chefe de Estado português preferiu destacar “a forma muito direta e afável como o Presidente e o vice-presidente [general Hamilton Mourão] se dirigiram a Portugal”.

Com Jair Bolsonaro “houve três oportunidades para brevemente se trocar impressões”, adiantou: “Quando decidiu, desviando-se do protocolo, cumprimentar alguns dos que estavam na primeira fila [no Congresso] e depois quando recebeu os cumprimentos [no Palácio do Planalto] e depois ainda agora na receção no Itamaraty”.

“Em geral, eu pude verificar, de facto, o acolhimento muito simpático dado a Portugal, por duas vezes, à entrada no Itamaraty e à saída, os aplausos a Portugal, gritando por Portugal, como não houve com a generalidade dos convidados, e que surpreendeu a generalidade dos convidados”, relatou.

Marcelo Rebelo de Sousa disse ter explicado que isso se deve à “tal relação” entre Portugal e o Brasil, às comunidades portuguesa e brasileira nos dois países, aos laços familiares entre as duas populações e à longa relação bilateral.

Por outro lado, considerou que “é importante o relevo que Portugal mereceu protocolarmente, quer no Congresso, quer depois no alinhamento dos cumprimentos [no Palácio do Planalto], em que Portugal ficou em terceiro lugar”.

Questionado se concorda com o Presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, que elogiou Bolsonaro pelo seu “grande discurso” de posse, o chefe de Estado português respondeu: “Não comento”.

“Tenho um princípio de não comentar os discursos dos outros chefes de Estado, em todas as circunstâncias. Por maioria de razão, no discurso da posse”, justificou.

O Presidente português referiu que “houve dois discursos, aliás” – um no Congresso Nacional e outro perante a população, no parlatório do Palácio do Planalto – que foram “muito semelhantes”.

“Não vou comentá-los”, reiterou.

No seu entender, “foi uma cerimónia muito cheia e, nesse sentido, bastante interessante”, que constituiu “um momento importante na vida do Brasil e, nessa medida, importante para Portugal, como é evidente”.

Lusa

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