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Portugal é um “Estado delinquente”, acusa candidato em greve de fome

Eurico Figueiredo está em campanha pelo MPT e em greve de fome. O candidato pretende “denunciar o Estado Português como delinquente”, devido a uma penhora ilegal feita pela Segurança Social que nunca foi devolvida, apesar da ordem judicial.

Eurico Figueiredo, candidato à Assembleia da República pelo Movimento Partido da Terra, vai entrar na campanha eleitoral em greve de fome.

A decisão foi iniciada hoje, com o cabeça de lista pelo Porto a emitir uma declaração a explicar que Portugal é um “Estado delinquente”, tendo por base uma penhora de que foi alvo e que a Segurança Social, por ordem judicial, teria de reembolsar. E é contra este “pleno arbítrio” (citação de um artigo anterior do mesmo Eurico Figueiredo) cometido pelo “Estado delinquente” que o candidato a deputado se revolta.

“O objetivo desta declaração, que implica anúncio de uma greve de fome, uma semana antes de começar a campanha eleitoral em que sou cabeça de lista do Partido da Terra, pelo Porto, é garantir que faremos tudo, quando eleitos, para transformar um Estado delinquente num Estado de bem”, explicou.

“Todos os cidadãos têm estórias para contar, referentes a abusos do Estado: cortes nas pensões, cortes nos salários…que poderão ser atribuídos sobretudo ao atual Governo”, continou Eurico Figueiredo, no mesmo documento: “Mas há um caldo de cultura transversal a todas as instituições governamentais, a todos os governos, e ao qual vamos declarar uma guerra sem quartel, que tem que ver com a atitude geral em relação aos cidadãos, e sobre as quais haverá mil estorietas que cada cidadão também contará acerca do Estado: multas, fisco, Via Verde (vergonha!), segurança social, burocracia, opacidade…”

A greve de fome serve também como um primeiro passo na luta contra “o sentimento” de “muitos cidadãos” de que seja “normal” esta relação entre Governo e povo. “A confusão entre habitual e normal é habitual”, lamentou o professor universitário.

Depois de ter criticado, num artigo de opinião, a “punição e desprezo pelos interesses dos cidadãos pela parte dum Estado exigente implacável”, o candidato do MPT prometeu que, “quando formos eleitos, procuraremos, por todos os meios, transformar o Estado delinquente num Estado de bem”.

Em jeito de conclusão, Eurico Figueiredo lembrou ainda “que é nesta área que nasce a tendência nacional para a tolerância em relação à corrupção”, que acaba por ser ‘justificada’, tal como a fuga ao fisco, pelo “ódio reactivo ao Estado”.

A greve de fome vai ser acompanhada por um médico que emitirá, diariamente, um boletim sobre o estado de saúde do candidato.

Redação

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