Portugal vai destruir cerca de três milhões e 400 mil doses de vacinas contra a covid-19. Esta inutilização deve-se ao facto de estas vacinas ultrapassarem o prazo de validade.
O Estado entendeu comprar mais vacinas do que era previsível e Penha Gonçalves, atual responsável pela vacinação, explica as razões que levam agora a este cenário.
“Foi uma razão estratégia de manter reservas estratégias de vacinas”, explica o Coronel Penha Gonçalves do Núcleo de Apoio ao Ministério da Saúde, na questão do combate à covid-19.
“Essa decisão estratégica tem um custo”, reconhece o militar, admitindo que as vacinas têm um prazo de validade “muito curto”.
A Task-force do plano de vacinação explica que este número de vacinas contra a covid-19 não têm que ver com falta de adesão da população.
“Neste momento, provavelmente, temos no país a melhor adesão a doses de reforço da Europa”, explica Penha Gonçalves, ouvido pela RTP.
Das doses compradas, Portugal acabou por doar oito milhões de doses e acabou por revender 2,6 milhões de doses.
Os números da Task-force da vacinação indicam que foram administradas 26,5 milhões de doses de 38,5 milhões de doses compradas.
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