Motores

Porsche espera “começo duro” na Fórmula E

Tal como a Mercedes a Porsche vai fazer a sua na Fórmula E no próximo fim de semana em Al Diriyah (Arábia Saudita), no arranque da sexta temporada (2019/2020) da disciplina.

Apesar dos fortes pergaminhos no automobilismo a marca d Weissach está à espera de um começo difícil na competição de monolugares elétricos sancionada pela FIA.

Neel Jani é a voz das expetativas da Porsche para Al-Diriyah, reconhecendo que equipas adversárias têm a vantagem de ter algumas temporadas de experiência na Fórmula E.

“Penso que vai ser duro para nós, porque é uma pista onde todos correram e testaram no ano passado. Por isso significa que vai ser mais difícil para nós, porque temos zero dados sobre ela. Será uma curva de aprendizagem dura na primeira corrida. Depois desta primeira prova será um pouco mais fácil para nós, especialmente quando formos para uma pista nova para todos”, admite o piloto suíço.

Jani explica que na sua primeira prova de Fórmula E a Porsche “ainda está num processo de aprendizagem” do seu monolugar (o 99X), se sublinha a importância de ganhar experiência numa nova categoria onde o ritmo sensível é a ‘chave’ para o progresso da equipa: “Porque uma vez que tenhamos compreendido o que temos e o que precisamos e como podemos fazer as coisas aí saberemos onde poderemos terminar”.

“Mas temos ter uma forma estruturada de fazermos as coisas. Se nos pusermos a dizer que precisamos de tempo talvez percamos a perspetiva. É isso que digo que temos muito trabalho para fazermos as coisas de forma estrutura, passo a passo, num processo de aprendizagem”, sublinha o piloto helvético.

Para Neel Jani na Fórmula E “os detalhes são cruciais”, e enfatiza: “Se falharmos um detalhe temos de aprender as coisas novamente, e somos uma equipa nova e os outros já fizeram o seu processo de aprendizagem. Por isso gora temos de tentar fazer as coisas à nossa maneira”.

Tendo como comparação o passado da Porsche com o seu protótipo 919 Hybrid de LMP1 quando alinhou o ‘Mundial’ de Resistência em 2014, dir-se-ia que a marca está à altura do desafio que agora tem pela frente. Jani lembra-se bem dessa época, mas diz que “agora obviamente não estamos nessa fase. Penso que estamos mais à frente. O que é uma coisa boa. E precisamos de estar, porque caso contrário estávamos em apuros”.

“O desenvolvimento do 919 foi um bom exemplo da forma como desenvolver tudo passo a passo, e sei que aqui tem de ser da mesma maneira. Essa é, habitualmente, a força deste grupo”, conclui o piloto suíço.

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