A polícia de Hong Kong confirmou hoje a detenção de Joshua Wong e Agnes Chow, dois líderes pró-democracia do território, noticiou o jornal South China Morning Post.
De acordo com o jornal de Hong Kong, que cita fonte policial, os dois ativistas foram acusados de “reunião ilegal” e detidos para interrogatório na sede da polícia em Wan Chai.
As detenções já tinham sido avançadas esta manhã pelo partido Demosisto, co-fundado por Wong, que defende a autodeterminação do território.
O mesmo jornal noticia ainda que o ativista pró-independência Andy Chan foi detido na quinta-feira à noite, depois de ter sido impedido de embarcar num avião no aeroporto de Hong Kong, por suspeitas de motim e agressão a um agente da polícia.
Os três são vistos como figuras-chave dos movimentos antigovernamentais em Hong Kong nos últimos anos.
Na quinta-feira, a polícia de Hong Kong proibiu a manifestação e a marcha pró-democracia agendadas para sábado pelo movimento que tem liderado os protestos na ex-colónia britânica, sublinhando que quem desobedecer pode enfrentar até cinco anos de prisão.
A decisão das autoridades foi justificada à Frente Cívica de Direitos Humanos (FCDH) por razões de segurança, dada a natureza violenta que tem caracterizado desde o início de junho muitas das manifestações em Hong Kong, segundo um documento à qual a agência Lusa teve acesso.
Wong, que chegou a ser indicado para o prémio Nobel da Paz em 2018 e que lidera o Demosisto, tinha sido libertado em junho da prisão, na sequência das manifestações de 2014 em Hong Kong, conhecidas como a “Revolução dos guarda-chuvas”, uma campanha de desobediência civil que durou mais de dois meses e na qual se exigia o sufrágio universal na ex-colónia britânica administrada pela China.
Desde então, voltou a envolver-se num movimento pró-democracia “para fazer pressão sobre o Governo”, apostado “em mostrar ao mundo a determinação do povo de Hong Kong para lutar pela liberdade”, explicou, em entrevista à Lusa, no dia 20 deste mês.
O cofundador do partido pró-democrata elogiou a decisão da chefe do Governo de criar uma plataforma de diálogo com a sociedade, mas colocou sérias dúvidas sobre a capacidade de Carrie Lam para a liderar.
“É uma boa decisão e boa oportunidade para as pessoas de Hong Kong encetarem um diálogo com os decisores de poder”, comentou.
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