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Pinto da Costa “denunciado” e chamado a prestar declarações no caso dos emails

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e os administradores da SAD azul e branca terão de prestar declarações, na qualidade de “denunciados”, no caso dos emails, avança a Sábado. Esta diligência surge após uma queixa do Benfica, cuja correspondência foi alvo de um ataque informático.

Pinto da Costa, Adelino Caldeira, Fernando Gomes e Reinaldo Teles receberam uma notificação do Ministério Público e terão de prestar depoimento no caso dos emails, que envolve o Benfica.

Os dirigentes portistas foram chamados como “denunciados” e poderão ser constituídos arguidos, ou simplesmente serem ouvidos como testemunhas, de acordo com a Sábado.

As audições decorrem no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, na próxima semana.

Ainda segundo a revista Sábado, que contactou fonte do clube azul e branco, o FC Porto não irá reagir de forma oficial a esta diligência, que surge após uma denúncia do Benfica.

Recorde-se que o Benfica acusa o FC Porto de pagar a uma pirata informático para obter informação confidencial trocada por email, entre elementos da SAD encarnada e funcionários do clube da Luz.

O FC Porto garante que a informação foi entregue sem qualquer pedido.

“O primeiro contacto foi através de e-mail e trazia uma cartilha. E eu respondi a esse e-mail, dado que achei aquilo interessante, perguntando como poderia atestar da veracidade daquilo. Recebi, pouco tempo depois, novo e-mail com print screens de contas de e-mail. E dizia assim ‘acho que com isso fica provada a veracidade’. Vi aquilo, tinha várias imagens e cheguei à conclusão de que era verdade”, explicou Francisco J. Marques, no Porto Canal, em outubro do ano passado.

A investigação do caso dos emails foi desencadeada depois das primeiras denúncias de Francisco J. Marques, através do programa Universo Porto, naquele canal.

O diretor de comunicação do FC Porto entregou toda a documentação às autoridades, o que levou o Ministério Público a autorizar a PJ a desencadear a operação.

A 8 de junho do ano passado, deu entrada do Departamento Central de Investigação e Ação Penal um inquérito-crime, que viria a ser encaminhado para o Departamento de Investigação e Ação Penal.

A Polícia Judiciária fez buscas, apreendeu documentos e recebeu os emails de Francisco J. Marques, entretanto proibido de divulgar mais correspondência, após decisão do Tribunal da Relação do Porto.

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