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Philippe Quesne apresenta “Crash park – a vida de uma ilha” em Lisboa e Porto

Uma ilha deserta onde um grupo de sobreviventes da queda de um avião tentar inventar uma vida possível é o tema de “Crash park”, peça de Philippe Quesne a apresentar quinta-feira, no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa.

“Crash park – a vida de uma ilha”, que terá três representações na sala Garrett, antes de seguir para o Rivoli, no Porto, nos dias 15 e 16 deste mês, tem criação, encenação e cenografia de Philippe Quesne e assinala o regresso do criador francês a Lisboa, onde em 2012 e 2016 já apresentou espetáculos no âmbito do Alkantara Festival.

“Os meus espetáculos nascem frequentemente enquanto penso sobre paisagens, ou em que micromundo poderei mergulhar os intérpretes, um local onde eles terão que inventar uma vida possível em quaisquer circunstâncias”, escreve o criador francês, nascido em 1970.

Enquanto espaço isolado no meio dos mares, a ilha, “que conduz às visões mais diversas sustenta muitos mitos […] é o local de inspiração de várias histórias e narrativas de exílio, o cenário de certas fantasias ou a moldura de utopias”, acrescenta Philippe Quesne sobre este espetáculo estreado, em novembro de 2018, no Théâtre National de Bretagne – Centre Européeen Théâtral e Choréographique, em Rennes.

Com apresentações em Lisboa na quinta e sexta-feira, às 21:00, a peça terá ainda uma representação no sábado, às 19:00, quatro horas depois de uma ´masterclass` ministrada pelo criador.

“Crash park – a vida de uma ilha” é um espetáculo em francês e inglês, sem legendas, já que tem um número reduzido de diálogos.

A interpretar estão Gaëtan Vourc´h, Isabelle Angotti, Jean-Charles Dumay, Léo Gobin, Sébastien Jacobs, Thérèse Sogue, Thomas Suire e Yuika Hokama.

“Crash park” tem música original de Pierre Desprats, com excertos de Shea & Jasha Klebe, Pan Sonic, Frank Martin, Riz Ortolani, Debussy, Daniel Johnston, Chopin, Delinquent Habit, Frank Sinatra, entre outros, e conta ainda com um filme da autoria de César Vayssié.

Com uma duração de 90 minutos, o espetáculo é uma coprodução Théâtre National de Bretagne, HAU, Munchner Kammerspiele, Onassis Cultural Center, com o apoio da Fondation d’entreprise Hermès no âmbito do programa New Settings, Institut français à Paris, Institut français du Portugal e Embaixada de França em Portugal.

Philippe Quesne estudou artes visuais e, durante 10 anos, desenhou cenários para teatro, ópera e exposições.

Em 2003, criou a Vivarium Studio Company, com a qual estreou a sua primeira criação “La démangeaison des ailes” (“O prurido das asas”, em tradução livre).

“Des expériences” (2004) e “D´après nature” (2006) contam-se entre os espetáculos do criador francês que, em 2012, apresentou, na Culturgest, em Lisboa, a peça “Big band”. No ano passado, Quesne levou ao Porto “A Melancolia dos Dragões”.

Em 2014, Philippe Quesne assumiu a codireção do Nanterre-Amandiers, Centro Dramático Nacional, e, dois anos depois, estreou, no Kunstennfestivaldesartsde de Bruxelas, “La nuit des taupes/Welcome to caveland”. No mesmo ano, este espetáculo esteve em cena na Culturgest, também integrado na programação do Alkantara Festival.

Lusa

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Etiquetas: lisboaPorto

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