A Procuradoria-Geral da República (PGR) rejeitou o pedido de audiência apresentado por Bruno de Carvalho. O ex-presidente do Sporting queria prestar declarações a propósito do ataque à Academia de Alcochete.
Bruno de Carvalho pediu para ser ouvido porque, alegou, estaria a ser falsamente responsabilizado pelo ataque.
Cerca de um mês após a solicitação, a PGR rejeitou o pedido de audiência, lembrando que o Ministério Público já está a investigar o caso.
Em declarações ao Jornal Económico, uma fonte não identificada da PGR adiantou que, se Bruno de Carvalho tiver de prestar declarações, será chamado a fazê-lo no âmbito do inquérito que corre no Ministério Público.
“Após análise, verificou-se que os factos mencionados pelo requerente para fundamentar o pedido de audiência respeitam a matéria que, como é público, é objeto de inquérito que se encontra em investigação no Ministério Público do DIAP de Lisboa”, adiantou essa fonte.
Ao rejeitar o pedido de audiência, a PGR informou Bruno de Carvalho “de que este inquérito” a correr no Ministério Público “constitui a sede própria para a junção de elementos que entenda relevantes”.
Recorde o vídeo do balneário de Alcochete após o ataque.
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