É “perverso recorrer” a empresas de trabalho temporário para corresponder a situações “onde as necessidades são permanentes”, admitiu o primeiro-ministro. Instado a comentar a atuação do Ministério da Saúde, que autorizou um contrato a uma empresa que oferece menos de quatro euros por hora aos enfermeiros, Pedro Passos Coelho garantiu que o Governo vai “rever a situação”.
É uma reação ao mediatismo que o tema ganhou, com o líder do PSD a aguentar as críticas vindas do próprio partido. Foi mesmo o presidente da Juventude Social-Democrata (JSD), Duarte Marques, quem confrontou Passos Coelho com a degradação das condições de trabalho no Sistema Nacional de Saúde (SNS), obrigado a recrutar meios humanos através de empresas de trabalho temporário.
O primeiro-ministro não fugiu ao confronto e garantiu, durante a festa do 38.º aniversário da JSD, que o Governo poderá admitir “novos recursos” com vínculo duradouro, logo no dia a seguir a ter revelado a hipótese do Governo cortar nas despesas do SNS.
A anunciada admissão de recursos humanos é também uma forma do Executivo tentar abrandar a polémica levantada com a greve dos médicos, agendada para os dias 11 e 12. Ainda ontem, o Ministério da Saúde tentou evitar a paralisação, chamando as forças sindicais para o diálogo, mas quer a Federação Nacional de Médicos, quer o Sindicato Independente recusaram “desenvolver qualquer processo credível de negociação” a escassos dias da greve.
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