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PDR já é legal: Marinho e Pinto aponta teste para eleições regionais

O Partido Democrático e Republicano já é legal, de acordo com o Tribunal Constitucional. Aceite o registo, o principal rosto da nova força política, o ex-bastonário Marinho e Pinto, olha para as eleições regionais da Madeira como o primeiro teste para medir o que valem os republicanos.

Agora é oficial: o Partido Democrático e Republicano está legalizado, uma vez que o Tribunal Constitucional (TC) confirmou, à Lusa, a inscrição do partido.

A mais nova força política em Portugal, que tem no lote de fundadores o antigo bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho e Pinto, já pode concorrer ao próximo ato eleitoral: as eleições legislativas na região autónoma da Madeira.

A agência Lusa confirmou a inscrição do PDR após o Sol ter noticiado, hoje, que o TC estaria prestes a entregar a certidão de legalização.

Uma fonte que a agência cita sem identificar revelou que o pedido de inscrição do partido foi deferido e que em breve estará disponível na página oficial do TC na internet.

Foi a 1 de dezembro (quando se assinalava o Dia da Restauração, feriado entretanto extinto pelo Governo de Passos Coelho) de 2014 que Marinho e Pinto e os outros fundadores apresentaram o pedido de legalização, juntamente com 12.500 assinaturas, apesar da lei só exigir 7500.

Recorde-se que, para fundar o movimento, o ex-bastonário dos advogados teve de abandonar o Movimento Partido da Terra, pelo qual tinha sido eleito eurodeputado, em maio do ano passado.

Recentemente, o principal rosto dos republicanos tinha criticado o TC pela alegada demora na legalização do movimento, insinuando que poderia ser uma ‘manobra’ para não permitir ao PDR candidatar-se às eleições de 29 de março, na Madeira.

Marinho e Pinto chegou mesmo a dizer que, se tal ocorresse, a democracia seria “mutilada” pelos juízes do TC.

O PDR tem nas legislativas madeirenses o primeiro teste. Os fundadores já adiantaram que o movimento recusa qualquer coligação pré-eleitoral, defendendo que “cada partido deve concorrer com o seu símbolo, com o seu programa, com a sua imagem e com os seus dirigentes”, ao invés de “se esconder por detrás de coligações”.

A nova formação política surge para combater o “carreirismo e os privilégios dos políticos” e abrir o sistema eleitoral a candidaturas de cidadãos nas legislativas, como anunciou Marinho e Pinto durante a entrega da documentação no Tribunal Constitucional.

Redação

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