O advogado de Paula Brito da Costa, Pedro Cunha, foi chamado à residência da ex-presidente da Raríssimas, nesta quinta, para definir estratégias de defesa, no âmbito do processo em curso. Brito da Costa foi constituída arguida, num caso de suspeita de peculato e falsificação de documentos.
Depois de reunir com a sua cliente, o advogado referiu que não estão previstas declarações à imprensa nos próximos meses.
“Não é previsível que a residente desta casa nem que eu, nos próximos dias, semanas ou meses prestemos declarações à comunicação social”, referiu, em declarações aos jornalistas, lembrando que a investigação no processo penal poderá estar em segredo de Justiça.
A justificação para esta estratégia foi explicada pelo advogado.
“Entendemos que o processo deve ser organizado assim, prestamos as declarações às autoridades e aquelas que foram prestadas à comunicação social já foram dadas. Eu próprio não farei declarações à imprensa”, adiantou.
Há, porém, uma possível exceção a esta regra: “Nos momentos próprios do processo em que houver algumas decisão ou movimento relevante que faça sentido”.
Recorde-se que Paula Brito da Costa foi constituída arguida, depois de realizadas buscas à Casa dos Marcos, e que foi suspensa das funções que exercia como diretora-geral na Raríssimas.
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