Líder do PSD tece fortes críticas ao executivo de José Sócrates e assumiu um ponto de rutura. “Ou o Governo faz o seu trabalho ou deixa que outros o façam. A peça de teatro terminou”, afirmou Pedro Passos Coelho.
Passos Coelho foi mais cáustico do que nunca e colocou o Governo entre a espada e a parede. Sem rodeios, Passos Coelho demarcou-se da etiqueta que os partidos à esquerda do PS lhe colaram: ser a muleta da governação socialista.
“Isto já passou todos os limites. Não vale a pena fingir mais. Basta de ver uma peça de teatro de má qualidade. Ou o Governo faz o seu trabalho, ou deixa que outros o façam. Chegámos ao fim e isto não pode continuar”, afirmou Passos Coelho.
Pedro Passos Coelho falava à margem do lançamento de ‘Voltar a Crescer – 55 Empresários e gestores, 365 Soluções’, livro de Pedro Reis, com prefácio do líder social-democrata.
O líder do principal partido da oposição rejeita a estratégia de “acenar com o papão da bancarrota”, ausa Sócrates ter colocado o país “numa grande alhada” e de querer que caiba ao PSD a tarefa de “descalçar a bota”,
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