Pedro Passos Coelho revela em entrevista à Rádio Renascença que os subsídios de férias e de Natal só voltam a ser repostos a partir de 2015 e repartidos em 14 parcelas, divididas pelos 12 salários ou pensões de reforma.
Este cenário (pagamento de subsídios de férias e de Natal de forma faseada) pode mesmo estender-se aos trabalhadores do setor privado. Na prática, os trabalhadores e pensionistas recebem a mesma verba, mas repartida por 14 prestações.
O primeiro-ministro justifica este cenário como única forma de o Estado poder cumprir essa obrigação, já que a reposição automática dos subsídios não é possível.
Passos Coelho diz ainda nesta entrevista – que será transmitida hoje à noite, na Rádio Renascença – que o Estado “não tem dinheiro” para reforçar apoios sociais. Curiosamente, no dia em que o ministro da Solidariedade revela o reforço de um apoio social, no que diz respeito aos subsídios por maternidade.
O chefe de Governo adianta que vai renegociar as parcerias público-privadas, como modo de “aliviar a pressão” sobre as contas públicas. Apesar de tudo, Passos não altera as metas para o desemprego e acredita mesmo que o segundo semestre de 2012 vai trazer melhores notícias.
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