António José Seguro acusou o primeiro-ministro de ficar de “braços cruzados” relativamente ao aumento do número de desempregados. Aproveitou também para deixar no ar a questão por que razão o Governo não aceita as sugestões por parte do PS para a criação de emprego e crescimento económico.
O dia do trabalhador ficou marcado pelas declarações do secretário-geral do PS, António José Seguro, por este ter acusado Passos Coelho de ficar de “braços cruzados” no que diz respeito ao aumento do número de desempregados em Portugal. Seguro mostrou a sua indignação sobre o facto do primeiro-ministro ter dito ao país que tinha que se preparar para “os níveis de desemprego como nunca tinha acontecido na sua história”.
Para além do assunto desemprego, o secretário-geral do PS levantou a questão sobre as razões pelas quais o Governo chumbou a proposta do PS para relançar a economia e o emprego, quer em Portugal, quer na Europa.
Durante o seu discurso de encerramento da Convenção Autárquica Distrital do PS/Viseu, em Santa Comba Dão, António José Seguro desafiou ainda Passos Coelho a aceitar as ideias do PS “no sentido de dotar a União Europeia de instrumentos e de políticas para dinamizar a economia e aopiar as pequenas e médias empresas”.
Seguro lembrou ainda que o Governo contava com uma diminuição da economia na casa dos 2,8 por cento, aquando da apresentação do Orçamento de Estado para este ano e agora já faz uma previsão superior a três por cento.
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