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Paralisação de hoje serve para trabalhadores da STCP anunciarem adesão à greve geral de 14 de novembro

Hoje em greve, dia 14 de novembro em greve. Os trabalhadores da STCP aprovaram por “unanimidade” a adesão à greve geral convocada pela CGTP, alertando a empresa para “ações de luta intensificadas” até que seja alterado o Plano Estratégico dos Transportes e a fusão com a Metro do Porto.

Os trabalhadores da Sociedade dos Transportes Colectivos do Porto (STCP), que hoje paralisaram em protesto contra a concessão da rede de transportes públicos, votaram “por unanimidade” a adesão à greve geral que a CGTP convocou para dia 14 de novembro. Os mais de 300 funcionários exigem que o Conselho de Administração defenda a empresa “como operadora principal na área metropolitana do Porto”.

“Temos uma moção para entregar junto da administração. Queremos ir para a mesa negocial, conhecer qual é a realidade e o que pretendem fazer com a STCP”, adiantou Vítor Costa, dirigente do Sindicato Nacional de Motoristas, citado pela Lusa. O sindicalista referiu que os trabalhadores, que reuniram em plenário junto à recolha de Francos, querem sentar-se à mesa para discutir a viabilidade da empresa pública: “o Conselho de Administração tem de estar disponível para vir para a mesa negocial e discutir com as organizações representativas dos trabalhadores”.

A moção foi entregue na sede da STCP, mas a paralisação de hoje irá manter-se até às 16h30. Caso a administração continue a ignorar os pedidos de negociações, as “ações de luta” irão “provavelmente ser intensificadas”, antecipou Vítor Costa: “se não vierem ao nosso encontro, poderemos intensificar até ao final do ano e no início do próximo ano”.

Até lá, está confirmada a presença na greve geral de 14 de novembro, mantendo a luta “contra o Plano Estratégico dos Transportes, que prevê a reestruturação da empresa, a fusão com a Metro do Porto e a concessão de toda a operação da STCP”. A contestação tem ainda por base os cortes salariais, a redução do pagamento nos feriados e horas extraordinárias, a redução de oferta ao público, a falta de efetivo de motoristas e a entrega de concessões a custo zero.

Paralelamente, os antigos funcionários reuniram 500 assinaturas (ainda insuficientes) numa iniciativa de angariação de verbas, com o intuito de contratar um advogado que interponha uma providência cautelar a travar a retirada dos passes gratuitos.

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