A organização não governamental (ONG) espanhola, “Bosque y Comunidad” entregou ao Governo da Guiné-Bissau um viveiro com mais de 200 mil espécies de plantas que serão utilizadas para a reflorestação do país que deverá iniciar esta quarta-feira.
O viveiro, que se encontra na localidade de Mbunhe, no centro da Guiné-Bissau, próxima do setor de Bissorã, foi entregue pelos representantes da ONG espanhola ao diretor-geral da Floresta e Fauna guineense, Augusto Cabi, numa cerimónia presenciada pelo embaixador de Madrid em Bissau, Marcos Canteiro.
Ao receber o viveiro de Mbunhe da ONG espanhola, o diretor-geral da Floresta e Fauna guineense, enalteceu a importância do ato, salientando que logo na sua entrada em funções, em 2018, decidiu que a Guiné-Bissau iria parar de comprar plantas de viveiro ao Senegal porque o país “tem condições de produzir as suas próprias plantas de reflorestação”.
A partir desta quarta-feira, dia 17, o Governo guineense iniciará a reflorestação em todo território nacional, tendo como meta a replantação de arvores de seis hectares em cada uma das nove regiões do país, indicou Augusto Cabi, frisando ser uma “determinação do Governo proceder a replantação de arvores em todas as áreas consideradas degradas e zonas afetadas drasticamente pelo corte”.
Dados das autoridades guineenses indicam que grande parte da floresta do país encontra-se devastada pela ação do corte de árvores pelos madeireiros, situação que não cessou mesmo com a existência de uma moratória do Governo que proíbe o abate de arvores até 2020.
Um relatório do Governo, divulgado em 2015, apontava para existência de mais de 140 mil toros de madeira cortada de forma ilegal.
A ONG guineense Tiniguena, que trabalha na conservação do ambiente, fala numa “situação de catástrofe” pelo que se passa na floresta do país, acusa as autoridades locais e centrais, os líderes tradicionais e comunitários de “conivência com a industria madeireira” que diz ser constituída essencialmente por cidadãos estrangeiros.
O embaixador de Espanha em Bissau, Marcos Canteiro, disse que o seu país está disponível para trabalhar com as autoridades guineenses na implementação de projetos de conservação do ambiente e floresta e que possam trazer um desenvolvimento sustentável.
O diretor-geral da Floresta e Fauna guineense, Augusto Cabi afirmou ainda que além do viveiro de plantas de Mbunhe, existem outros em Coli, no sul, e em Pirada, no leste, e que os três centros juntos irão produzir, a partir do próximo ano, cerca de um milhão de plantas para reflorestação.
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