De acordo com um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), tornado público nesta segunda-feira, cerca de um quinto dos imigrantes que residem em Portugal tem curso superior.
Esta pesquisa – ‘Settling In: OECD indicators on the integration of immigrants 2012’, onde são analisados indicadores da imigração – permite concluir que esta percentagem (19 por cento, cerca de um quinto dos imigrantes) fica aquém do que se assinala na média dos países da OCDE.
No que diz respeito ao número de imigrantes residentes, Portugal ocupa o 25.º posto na lista de países desta organização, com 700 mil estrangeiros a trabalhar em solo português, ao que corresponde seis por cento do total da população. E por coincidência, também um quinto dos estrangeiros imigrantes escolheu como destino Portugal nos últimos cinco anos.
Ainda de acordo com o mesmo estudo da OCDE, a esmagadora maioria dos imigrantes em Portugal (66 por cento) é proveniente de países de Língua Portuguesa.
Do total de imigrantes em Portugal, 69 por cento tem emprego, o que representa um valor acima da média dos países desta organização.
No entanto, apesar da percentagem de imigrantes com emprego ser elevada, o rendimento está 11 por cento abaixo do que se assinala na média de uma família portuguesa não emigrante.
Assinale-se que na média dos países da OCDE os agregados imigrantes ganham menos 21 por cento do que a média das famílias nativas.
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