Ao receber 400 mil dólares (cerca de 311 mil euros) de salário bruto por ano, a percentagem escolhida por Obama corresponde a cerca de 20 mil dólares (quase 16 mil euros), um montante semelhante aos cortes previstos para todos os serviços públicos que não reportem ao Departamento de Defesa.
A decisão de Obama foi tomada na sequência de Chuck Hagel, o secretário de Defesa, ter feito o mesmo: optou por devolver ao Tesouro a verba correspondente a 14 dias de trabalho, também como resposta aos cortes automáticos que entraram em vigor a 1 de março. Nesse processo, os EUA vão reduzir a despesa pública até setembro em 85 mil milhões de dólares (cerca de 66.261 milhões de euros).
Os cortes automáticos remontam a 2011, quando a Casa Branca conseguiu um entendimento com a oposição, republicana, para o aumento do teto da dívida pública. Uma das alíneas desse acordo previa a redução da despesa com cortes automáticos, caso não fosse accionada uma cláusula de salvaguarda. Como republicanos e democratas não se entenderam nos primeiros meses deste ano, não chegaram a acordo para ativar essa cláusula.
Com a entrada em vigor deste plano de austeridade, a maior economia do mundo poderá cair cerca de 0,6 por cento, nas contas do Governo norte-americano.
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