O medicamento inovador contra a hepatite C custou 97.620 euros por paciente ao Hospital de S. João, no Porto. O caso foi denunciado em comunicado, assinado pelo presidente do conselho de administração do Centro Hospitalar de São João, e reporta ao tratamento de quatro doentes.
Na nota, António Ferreira explicou que a encomenda foi feita à farmacêutica norte-americana Gilead Sciences, que considerou um “fornecedor hostil”, e garantiu que vai apresentar queixa na Provedoria de Justiça e na Entidade Reguladora da Saúde (ERS).
Na sequência do caso, o ministro da Saúde, Paulo Macedo, frisou que os quatro doentes em causa foram tratados, apesar do valor exigido pelo “fornecedor hostil”, nas palavras de António Ferreira.
“Eu acho hostil é terem pedido 400 mil euros para tratar quatro doentes e que, reparem, o S. João disse que sim”, comentou o governante, citado pela Lusa, à margem da cerimónia de entrega da primeira Distinção de Mérito em Gestão dos Serviços de Saúde (pela Ordem dos Médicos) a um antecessor no cargo, Paulo Mendo.
Paulo Macedo aconselhou “todos os portugueses” a “registar que uma entidade para tratar quatro pessoas pede 400 mil euros”, sendo aí que reside a “tal” questão inerente à sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.
“Depois é preciso ver as escolhas que se faz, porque nós obviamente temos que tratar as pessoas, e que reflexos é que há para o resto do sistema”, argumentou o governante.
Citando uma fonte hospitalar que não identifica, a Lusa refere que o medicamento antiviral, aprovado pela Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed), tem um custo de 97.620 euros por doente.
O montante corresponde a seis embalagens no valor de 16.270 euros, necessárias para um mês de tratamento.
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