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“O meu objetivo sempre foi a Fórmula 1” confessa Yvan Muller

Yvan Muller é um dos pilotos mais experientes da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), mas diz que o seu objetivo “sempre foi a Fórmula 1”.

Para o francês da Cyan Racing Link & Co a ideia nunca “foi estar a correr em 2018”, conforme confessou ao podcast WTRC Fast Talk presented by Goodyear.

Fotos: Florent Gooden/DPPI

Muller é o piloto mais bem sucedido das corridas de carros de turismo mundiais, com quatro títulos no WTCC e 48 vitórias, mas admite que os seus planos iniciais quando se tornou piloto profissional apontavam claramente à Fórmula 1.

Agora com 50 anos, o piloto oriundo da região francesa da Alsácia sabe que a sua carreira não passou pelos monolugares e ainda está a competir, ainda que no WTCR. Mas considera que as fórmulas tiveram um papel importante na sua evolução ao volante.

“Os monolugares foram uma grande escola e a Fórmula 1 era o meu objetivo antes de perceber que havia uma vida fora da F1, e essa foi uma das razões porque mudei para as corridas de carro de turismo”, referiu Yvan Muller.

O alsaciano explica como foi esse ‘mudar de agulha’: “No final da F3000 em 1993, pensei que seria o final da minha carreira, mas felizmente a BMW pediu-me para testar e assinou contrato comigo. Foi por isso que fiz tantas coisas depois disso. Le Mans, Dakar, corridas no gelo”.

Foto: François Flamand/DPPI

Mais tarde veio uma era ‘dourada’ no WTCC, com a Seat e a Citroën, com título e vitórias e também a criação de uma estrutura própria – a YMR – que o fez repensar a carreira e a ficar algum tempo do lado de fora das pistas. Mas não por muito tempo, com o regresso no WTCR com a Cyan Racing, depois de ter sido piloto de testes com a Volvo e a Polestar.

“Não tinha planeado voltar a correr. Mas precisávamos de perceber o WTCR com a Lynk & Co. Por isso decidi fazer a minha equipa com Thed Bjork num carro e o meu sobrinho Yann Ehrlacher noutro carro. A ideia era estar focado na equipa e na gestão, mas o patocinador da altura disse-me que havia uma oportunidade para mim na equipa para fazer o campeonato, e isso fez-me colocar novamente o capacete”, conta Muller.

O francês não conseguiu o título em 2018, perdendo-o por três pontos para Gabriele Tarquini, mas com a Cyan Racing Lyn & Co em 2019 voltou a discutir o título, a quatro, em Sepang, acabando o campeonato em quarto. Mas o seu esforço combinado com Bjork ajudou a Cyan Racing a conseguir o título de equipas.

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