No mês de novembro, que marca a aprovação do Orçamento de Estado em Portugal, os indicadores de confiança caíram para mínimos históricos, de acordo com informação revelada pelo INE. Quer o indicador de confiança dos consumidores, quer o indicador de clima económico das empresas baixaram para níveis nunca registados.
Este pessimismo das famílias resulta das políticas de contenção económica em Portugal, previstas para o próximo ano, sobretudo do corte de rendimentos em sede de IRS. A austeridade trará menores salários, o que deixa as famílias sem margem de manobra para agitar a economia e as empresas reféns dessa quebra do consumo.
Os Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores tornados públicos nesta quinta-feira apontam para um pessimismo generalizado, quer no indicador de confiança dos consumidores, quer no clima económico das empresas, que transmite o sentimento dos empresários perante o consumo interno. Os níveis, em novembro, bateram no fundo.
A linha de sentimento económico esteve em sentido ascendente desde o início do ano, até que em setembro se dá a inversão. Outubro confirma a quebra e novembro traz os piores indicadores de sempre, quer nas famílias, quer nos empresários.
Em termos políticos, setembro ficou marcado pelo anúncio da Taxa Social Única, medida entretanto eliminada da agenda do Governo e que iria representar um aumento das contribuições para a Segurança Social por parte dos trabalhadores. Os indicadores de confiança dos consumidores refletiram esse anúncio.
No mês de outubro, Vítor Gaspar apresenta a proposta de Orçamento de Estado para 2013, entretanto aprovada. Os níveis de confiança também se fizeram sentir, em virtude do aumento das contribuições em sede de IRS e da sobretaxa do mesmo imposto.
Em novembro, com a aprovação do Orçamento de Estado, os portugueses revelaram-se, segundo o INE, ainda mais pessimistas.
A descida desses níveis de confiança resultou, sobretudo, e segundo o INE, das “perspetivas sobre a evolução da situação económica do país e da situação financeira do agregado familiar”.
No que concerne às empresas, o INE aponta como causas uma “redução dos indicadores de confiança da Indústria Transformadora, da Construção e Obras Públicas e dos Serviços”.
O cenário de crise na zona euro também não traz confiança aos consumidores e empresas portugueses. Também nos países que partilham a moeda há uma quebra dos indicadores de confiança, em outubro e em novembro.
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