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No Thyssen até Janeiro, Joana Vasconcelos não esconde “o orgulho”

“Um orgulho”. Para Joana Vasconcelos, poder expor no Museu Thyssen, em Madrid, é “uma honra”. Hoje, a artista portuguesa apresenta, neste que é um dos museus mais importantes do mundo, a peça ‘Strangers in The Night’. “É um momento importante”, sublinhou.

“É um momento importante, porque, apesar de já ter feito muitas exposições em Espanha – de ter começado toda a minha carreira aqui, numa galeria espanhola e com um grupo de artistas espanhóis –, estar aqui na Thyssen é um orgulho”, referiu a artista, em declarações à agência Lusa.

Hoje, Joana Vasconcelos apresenta ‘Strangers in The Night’, uma instalação em forma de um enorme trono com luzes e faróis de automóveis e táxis, ao som da música de Frank Sinatra.

A peça vai ficar exposta no Museu Thyssen no âmbito da 13.ª Mostra Portuguesa, uma iniciativa da embaixada de Portugal em Madrid.

“Temos um programa de obras convidadas e cada temporada trazemos uma obra de um museu e instalamo-la nas nossas coleções, para que o público veja uma obra de outro museu, mas no nosso contexto”, explicou o diretor artístico do museu madrileno, Guillermo Solana.

“Normalmente não o fazemos com obras de artistas vivos, mas, quando a embaixada de Portugal nos perguntou se queríamos unir-nos à 13.ª Mostra Portuguesa aqui em Madrid, podia ter pensado numa obra do Museu de Arte Antiga, mas imediatamente pensei na Joana Vasconcelos”, salientou Solana.

Para o diretor artístico, a peça de Joana Vasconcelos “assenta que nem uma luva” na sala da Pop Art, apesar de ser “um passo além”.

Agora ao lado de grandes nomes da arte mundial no Thyssen, Joana Vasconcelos disse que é “um enorme prazer e uma grande honra poder contracenar com elas”.

Sobre ‘Strangers in the Night’, a artista diz que é uma obra que “fala muito da forma como nós olhamos para o nosso presente e de que maneira queremos alterar o nosso presente”.

“A obra fala da prostituição, da maneira como estas mulheres são tratadas e como existem na nossa sociedade, como são esquecidas e abandonadas à beira de uma estrada. Tem a ver com os direitos humanos, com os direitos das mulheres e é importante poder falar deste tema”, complementou.

“A Joana é uma artista que absolutamente sobressai na arte internacional, com uma energia enorme”, enalteceu Guillermo Solana: “É um privilégio tê-la aqui. É uma grande estrela da arte internacional”.

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