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“Não temos proteção com máscaras”, avisa pneumologista

O “alarme social” gerado pelo Covid-19 provocou uma corridas às máscaras faciais, cujos preços dispararam e ainda assim estão esgotadas um pouco por toda a parte.

O pior é que… as máscaras de nada servem para impedir uma pessoa de contrair o novo coronavírus.

A explicação foi dada por Agostinho Marques, pneumologista do Hospital de São João, no Porto, uma das principais unidades na luta contra a pandemia em Portugal.

“Não temos proteção com máscaras”, afirmou o especialista, ao participar no ‘Praça da Alegria’, da RTP.

“Atualmente, estão a acabar as máscaras por toda a parte por mau uso. Está mais do que demonstrado que a máscara quase não protege a pessoa que a usa”, insistiu.

O uso da máscara até pode ‘facilitar’ o contágio, uma vez que induz a pessoa que a usa num sentimento de segurança.

“Quando uma medida é pouco eficaz, usá-la é contraproducente, porque põe a pessoa com sensação de segurança. Se eu estivesse doente, era eu a usar a máscara, o jato de ar fica retido no tecido. Quando o meu amigo [o apresentador do programa, Jorge Gabriel] toma ar, o ar vem pelos lados e entra com toda a tranquilidade”, explicou.

“O importante é que haja máscaras para os doentes e os suspeitos”, salientou Agostinho Marques.

O especialista reiterou ainda os conselhos para “evitar agrupamentos de pessoas e proximidade muito grande” com outros.

Nesta passagem pela RTP, o pneumologista explicou também ccomo ‘funciona’ o novo coronavírus.

“É muito semelhante ao vírus da gripe, toca nas células do aparelho respiratório e a coroa – que lhe dá o nome – migra para dentro da célula e utiliza-a como meio para se reproduzir. Reproduz-se tanto que rompe a célula e passa para o lado, alargando a zona de destruição”, descreveu.

Com Portugal a registar já um caso de cura do Covid-19, Agostinho Marques esclareceu ainda que uma pessoa pode voltar a ser infetada pelo vírus.

“Sabemos algumas dicas. Os quatro coronavírus que circulam em Portugal não dão imunidade e são da mesma família. Sabemos que, quer na Coreia, quer na China, já aconteceu segunda infeção no mesmo doente”, sustentou.

Ao longo da entrevista, o pneumologista foi insistindo que “o problema não é a gravidade do Covid-19, é a epidemia que queremos conter”.

Redação

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