O ministro dos Negócios Estrangeiros não gostou de ser acusado de “tibieza” na relação com a China e garantiu que não é “fofinho com tiranos”.
O incidente ocorreu durante o debate na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, quando o deputado da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, acusou Augusto Santos Silva de “tibieza e contemporização” com ditadores.
“Porque somos tão fofinhos com ditadores?”, questionou João Cotrim Figueiredo, referindo-se à relação com a China, que tinha sido introduzida momentos antes pelo PAN.
“Esta gravata é açoriana”, respondeu Augusto Santos Silva, aludindo ao apoio da Iniciativa Liberal ao Governo de direita nos Açores, num acordo em que entra também o Chega.
“E eu não pertenço a nenhum partido que esteja encostado a quem gosta de ditadores e tiranos para efeitos apenas de garantir algum apoio governamental”, continuou o ministro.
Os deputados das bancadas da direita reagiram com protestos, o que motivou novo ataque por parte do governante.
“Como veem pelas minhas palavras e pela vossa reação, eu não sou mesmo fofinho com tiranos, nem com vizinhos circunstanciais que se encostem a primos de amigos de tiranos para efeitos de provocar mudanças”, atirou o ministro.
A resposta de Augusto Santos Silva foi uma “entrada pela esquerda baixa”, contrapôs João Cotrim Figueiredo.
A relação de Portugal com a China tinha sido introduzida por André Silva, com o deputado do PAN a denunciar a “lógica de dois pesos e duas medidas” do Ministério da Administração Interna, que critica a repressão na Venezuela ou na Bielorrússia enquanto mantém uma “passividade” em relação a atropelos dos direitos humanos pelo gigante asiático.
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