“Não somos máquinas nem sobredotados”, diz Nani em resposta às críticas

Em conferência de imprensa na Polónia, na antevisão da da partida com a Dinamarca, Nani rejeitou as críticas dos que condenaram o respeito excessivo pela Alemanha por parte da Seleção de Portugal. Numa antevisão do jogo de quarta-feira com a Dinamarca, o extremo português realçou ainda que a vitória é imprescindível “porque se ganharmos ficamos a depender só de nós”.

Perante os jornalistas e lado a lado com Miguel Veloso, Nani realçou a importância do próximo jogo frente à Dinamarca. Para o jogador do Manchester United a responsabilidade é grande, já que o confronto com a Dinamarca “é muito importante, porque sabemos que é um jogo que temos de ganhar”. 

Para isso e, segundo o jogador,  a única coisa  de que Portugal precisa mudar é acertar com a bola na baliza adversária: “Vamos ver nos próximos jogos. Pode ser que as bolas todas que chutamos possam entrar. É difícil nestas competições exigir muitos golos, só queremos os suficientes”.  Contudo, o jogador fez questão de afirmar que os 23 futebolistas portugueses não são máquinas, nem sobredotados, capazes de ganhar a toda a gente.

Quando confrontado sobre o jogo de sábado passado com a Alemanha, o ’17’ luso rejeitou as críticas dos que afirmaram que  a equipa das quinas só pensou no ataque quando se viu em desvantagem no marcador. Frente àquilo que considera “uma das melhores seleções do Mundo”, Nani  justificou-se afirmando que “nem sempre dá para controlar o jogo e temos de saber defender e ter paciência para esperar para atacar”.

Por fim, Nani afirmou que apesar de em Portugal “ser mais fácil críticas do que elogiar”, está decidido a dar o seu melhor e alcançar os objetivos traçados para a Seleção: “Se conseguirmos dar alegrias, alcançar os nossos objetivos, melhor, mas se não conseguirmos o importante é dar o nosso melhor, lutar, correr”.

Os jogos do grupo B, onde se encontra Portugal, decorrem até ao próximo dia dezassete, altura em que a Seleção defronta a Holanda.