Categorias: Nas NotíciasPaís

“Não podemos tolerar os fumos constantes de corrupção”, diz Rangel

O cabeça de lista do PSD às europeias considerou hoje intolerável a ideia de que o país “esteve por mais do que uma vez entregue à corrupção”, e acusou Costa de admitir cortes nos fundos europeus “por oportunismo eleitoral”.

Numa intervenção num jantar-comício na Guarda, Paulo Rangel chamou a atenção para uma prioridade dos sociais-democratas, o combate à evasão fiscal e à corrupção, apontando que há estimativas que apontam que a perda de receitas a nível comunitário com estas práticas “ronda um bilião de euros, sete orçamentos anuais da União Europeia”.

“Não podemos tolerar os fumos constantes de corrupção. Não podemos tolerar o que esta semana vimos em revistas e jornais: a ideia de que este país, tal como muitos países na União Europeia, esteve por mais do que uma vez entregue à corrupção, de que há esquemas – uns muito complicados e outros relativamente menores – de tentar retirar recursos públicos para enriquecimentos privados ilícitos e inaceitáveis”, acrescentou.

Para o candidato, é a corrupção que “tem posto em causa o próprio prestígio, a idoneidade da classe política”.

“Temos de pôr travão à corrupção para reabilitar a política e a classe política”, defendeu.

No que diz respeito aos fundos, Rangel aproveitou as declarações do secretário-geral do PS, António Costa, que hoje afirmou em Coimbra que se baterá “até ao último dia” para melhorar a proposta de fundos comunitários para Portugal, frisando que enquanto tudo não estiver acordado, nada estará acordado nas negociações com Bruxelas.

“Hoje mesmo, o primeiro-ministro António Costa (…) veio desmentir e desautorizar o candidato ao lado do qual figura nos cartazes, Pedro Marques: veio reconhecer em Coimbra que nos fundos de coesão há cortes e até prometeu lutar contra esses cortes. Há cortes ou não há cortes? O PS tem de se decidir”, afirmou Paulo Rangel.

Para o eurodeputado do PSD, “isto é oportunismo eleitoral” e “um atestado de menoridade passado ao seu candidato”, acusando Pedro Marques de ter feito “toda a sua campanha” acusando os sociais-democratas de “falsidades” a propósito dos fundos europeus quando diziam que haveria cortes na ordem dos 7 por cento.

Como habitualmente, Rangel terminou a sua intervenção com um apelo ao voto no PSD contra “as habilidades” de António Costa.

“Nós queremos um país governado com serenidade e que não faz golpes de teatro nem jogadas oportunistas, em que se troca o que se disse durante meses para ver se se conquista mais uns votos”, afirmou.

Antes, numa intervenção mais longa do que a do candidato, o líder da distrital da Guarda do PSD e candidato em quinto lugar na lista europeia, Álvaro Amaro, alertou que a campanha vai entrar na última semana.

“Muita coisa pode mudar, e eu acho que muita coisa vai mudar”, afirmou, prometendo que a Guarda será “o seu farol” no Parlamento Europeu.

Lusa

Partilhar
Publicado por
Lusa

Artigos relacionados

6 de maio, nasce Sigmund Freud, o pai da Psicanálise

Sigmund Freud nasceu em Freiberg, na Áustria, a 6 de maio de 1856. Foi um…

há % dias

5 de maio, nasce o Conselho da Europa, pilar dos Direitos Humanos

O Conselho da Europa é a mais antiga instituição europeia em funcionamento. Nasceu a 5…

há % dias

4 de maio, Margaret Thatcher torna-se na primeira líder do governo britânico

Margaret Thatcher foi eleita a 4 de maio de 1979, tornando-se na primeira mulher chefe…

há % dias

Números do Euromilhões de hoje: Chave de sexta-feira, 3 de maio de 2024

Conheça os resultados do sorteio do Euromilhões. Veja os números do Euromilhões de 3 de…

há % dias

Portugal é o sétimo país europeu mais atrativo para investir em hotelaria

O estudo ‘2024 European Hotel Investor Intentions Survey’, levado a cabo pela CBRE, concluiu ainda…

há % dias

Euro Dreams resultados: Chave do EuroDreams de quinta-feira

Euro Dreams Resultados Portugal: A mais recente chave do EuroDreams é revelada hoje. Conheça os…

há % dias