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Na Coreia, a tia do único (por lei) Kim Jong-un morreu ao telefone

Uma lei que vigora há três anos proíbe os norte-coreanos de usarem o nome de Kim Jong-un. A denúncia da Yonhap surge depois da alegada morte da tia do ‘líder supremo’, que terá falecido enquanto falava com o sobrinho ao telefone.

O que têm em comum Kim Jong-un e os restantes cidadãos da Coreia do Norte? O nome não é, garante a agência sul-coreana Yonhap.

De acordo com a Yonhap, há já três anos que vigora uma lei que proíbe os cidadãos de terem o mesmo nome do ‘líder supremo’. Ou melhor, precisou a agência, que convida quem recebeu tal nome a “voluntariamente” se apresentar para o mudar

A ordem tem por título “Uma tarefa a complementar” e surge quando o regime ainda era liderado por Kim Jong-il, o ‘querido líder’ e pai de Jong-un.

Segundo a Yonhap, o documento é datado de 2011, mas é anterior a dezembro, quando Kim Jong-il faleceu e já era público que o ‘líder supremo’ seria o sucessor.

A mesma lei proíbe os recém-nascidos de serem chamados de Jong-un, mesmo que o apelido não seja Kim.

Num país conhecido pelo culto à personalidade dos líderes, todos os nomes da dinastia estão ‘vetados’ ao comum dos cidadãos, nomeadamente Kim Jong Il e Kim Il-Sung, o avô de Jong-un e fundador do país.

Saliente-se que o apelido Kim é o mais utilizado na Coreia do Norte e, sublinhe-se, na vizinha e rival Coreia do Sul.

Tia morta ao telefone

A notícia sobre a lei do nome único surge depois da mesma agência sul-coreana ter revelado que Kim Kyung Hee, tia do ‘líder supremo’, morreu ao telefone enquanto falava com o sobrinho, alegadamente discutindo a execução do marido.

De acordo com a Yonhap, a irmã de Kim Jong Il sofreu um ataque cardíaco quando discutia a execução de Jang Sang-thaek, que oficialmente não morreu: nem sequer está dado como desaparecido, apesar de estar a passar um ano desde que, alegadamente, foi executado por “querer derrubar o regime”.

Trata-se do mesmo tio que, segundo um rumor da internet, foi atirado vivo a cães famintos. De acordo com a imprensa sul-coreana, tal informação é falsa: Sang-thaek terá sido executado a tiro.

O ataque à Sony

Enquanto a Coreia do Sul relata os casos do nome único e da tia morta ao telefone, os EUA acreditam que a Coreia do Norte poderá estar por detrás do recente ataque informático aos servidores da Sony Pictures.

Os auto-intitulados ‘Guardiães da Paz’ roubaram quatro filmes que ainda não estrearam usando um software que, segundo o FBI, foi compilado na Coreia do Norte.

A motivação para o ataque terá sido o filme ‘The Interview’, uma comédia em que os jornalistas interpretados por James Franco e Seth Rogen vão à Coreia do Norte entrevistar o ‘líder supremo’ e são pressionados pela CIA a assassinar Jong-un.

Redação

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