As duas mulheres que morreram ontem a cerca de meio quilómetro da estação de comboio de Alverca, colhidas pelo Alfa Pendular – com os corpos arrastados pela linha até muito perto da estação – não eram mãe e filha. O Correio da Manhã assegura que a mãe da menor que morreu está viva.
Não há nenhum laço parental entre as vítimas mortais, que seriam amigas. Estavam, segundo o Público, que cita fonte dos bombeiros voluntários de Alverca, numa zona de acesso pedonal praticamente impossível. Não se percebe como conseguiram chegar ao local.
O que se julga ter sido um acidente está, no entanto, envolto em muitas dúvidas, que as autoridades estão a investigar. As mulheres caminhavam na linha, por motivos estranhos, numa zona obviamente vedada a peões e protegida por barreiras.
O Alfa Pendular é um comboio de velocidade elevada, que atinge os 120 quilómetros por hora. Não seguia a esta velocidade, na aproximação à estação de Alverca, mas só parou muitos metros depois de colher as duas mulheres. Uma das vítimas já foi identificada.
As vítimas, que tinham 30 e 13 anos de idade, tiveram morte imediata. A linha do norte teve de ser cortada no sentido sul-norte. O Alfa, que partira de Lisboa e seguia em direção a Braga, colheu as duas mulheres às 16h15, à entrada da estação de Alverca.
Em virtude do acidente, a linha do norte teve de ser cortada, no sentido sul-norte. Estiveram no local membros do corpo de assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica, além da Polícia de Segurança Pública e da corporação dos bombeiros de Alverca.
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