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Mulheres colhidas pelo Alfa Pendular em zona de difícil acesso pedonal

comboio1Há novos dados sobre a morte das duas mulheres, colhidas pelo Alfa Pendular, perto da estação de comboio de Alverca. Segundo o Correio da Manhã, não eram mãe e filha, ao contrário das informações divulgadas ontem. Por outro lado, o Público refere que as duas mulheres, de 30 e 13 anos de idade, circulavam numa zona de “acesso pedonal quase impossível”.

As duas mulheres que morreram ontem a cerca de meio quilómetro da estação de comboio de Alverca, colhidas pelo Alfa Pendular – com os corpos arrastados pela linha até muito perto da estação – não eram mãe e filha. O Correio da Manhã assegura que a mãe da menor que morreu está viva.

Não há nenhum laço parental entre as vítimas mortais, que seriam amigas. Estavam, segundo o Público, que cita fonte dos bombeiros voluntários de Alverca, numa zona de acesso pedonal praticamente impossível. Não se percebe como conseguiram chegar ao local.

O que se julga ter sido um acidente está, no entanto, envolto em muitas dúvidas, que as autoridades estão a investigar. As mulheres caminhavam na linha, por motivos estranhos, numa zona obviamente vedada a peões e protegida por barreiras.

O Alfa Pendular é um comboio de velocidade elevada, que atinge os 120 quilómetros por hora. Não seguia a esta velocidade, na aproximação à estação de Alverca, mas só parou muitos metros depois de colher as duas mulheres. Uma das vítimas já foi identificada.

As vítimas, que tinham 30 e 13 anos de idade, tiveram morte imediata. A linha do norte teve de ser cortada no sentido sul-norte. O Alfa, que partira de Lisboa e seguia em direção a Braga, colheu as duas mulheres às 16h15, à entrada da estação de Alverca.

Em virtude do acidente, a linha do norte teve de ser cortada, no sentido sul-norte. Estiveram no local membros do corpo de assistência do Instituto Nacional de Emergência Médica, além da Polícia de Segurança Pública e da corporação dos bombeiros de Alverca.

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