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Movimento de Utentes teme fuga das pessoas aos centros de saúde e hospitais

Movimento de Utentes receia uma fuga aos centros de saúde e hospitais, em resultado do aumento das taxas moderadoras. A portaria que estabelece novos preços nas urgências, consultas e serviços de diagnóstico e terapêutica, nos centros de saúde, Serviços de Atendimento Permanente e hospitais foi hoje publicada em Diário da República.  Saiba quem está isento do pagamento.

No dia em que foi publicada em Diário da República a portaria que estabelece preços mais elevados nas taxas moderadoras (sobretudo nas urgências dos centros de saúde, que passam a custar 10 euros – mais 7,20 do que os anteriores 3,80 euros), Manuel Vilasboas, líder do Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde, pretende que o Presidente da República tome uma posição, perante que o considera ser uma “medida anticonstitucional”.

O Movimento de Utentes dos Serviços de Saúde receia que as pessoas não tenham capacidade financeira para recorrer a centros de saúde e hospitais. “Muitos cidadãos nem sequer terão possibilidade de recorrer aos serviços de saúde”, refere Manuel Vilasboas, à RTP.

Nas urgências hospitalares, o preço das taxas moderadoras situar-se-á entre os 15 e os 20 euros, sendo que os meios de diagnóstico complementares também terão de ser pagos pelo utente.

A partir do próximo ano, acresce também a fatura dos meios de diagnóstico complementares e terapêutica, que poderá atingir 50 euros. A portaria hoje publicada define também em 10 euros a nova taxa para quem recorrer aos Serviços de Atendimento Permanente ou a consultas ao domicílio.

Nas urgências polivalentes as novas taxas sobem de 9,60 para 20 euros. Já as urgências básica e médico-cirúrgica, que até ao final do ano custam 8,60 euros, passam a custar 15 e 17,5 euros, respetivamente.

Também as consultas familiares e de medicina geral são alvo de austeridade e têm um aumento superior ao dobro do valor praticado atualmente: de 2,5 para cinco euros. Uma consulta de enfermagem ou médica terá preços igualmente superiores: quatro euros nos cuidados de saúde primários, cinco nos hospitais públicos e 7,5 na especialidade.

Saiba quem ficará isento de pagar taxas moderadoras

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