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Motoristas: Vieira da Silva desafia partes em conflito a negociar

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social desafiou os motoristas em greve e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) a voltarem à mesa de negociações.

“Chegou o momento das partes, provavelmente até teria sido melhor que tivesse chegado mais cedo, assumirem a responsabilidade por encontrar uma alternativa a este conflito e a alternativa tem que ser a negociação”, disse Vieira da Silva, em entrevista à SIC Notícias, na terça-feira à noite.

“Aquilo que hoje já podemos verificar é que esta greve tem efeitos prejudiciais, não apenas para os setores em causa, que essa é a função da greve e a greve é um direito constitucional incontestável, mas está a produzir efeitos negativos em zonas críticas da nossa economia e da nossa sociedade”, sublinhou.

Vieira da Silva defendeu que o Governo tem mostrado “uma enorme contenção”, definiu serviços mínimos e não avançou com uma requisição civil preventiva.

“Não o fez, esperou para ver se as partes se entendiam”, sublinhou, acrescentando que “só avançou para a requisição civil quando identificou zonas onde [os serviços minimos] não estavam ser cumpridos”.

Os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias cumpriram na terça-feira o segundo dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar a requisição civil, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

Portugal está, desde sábado e até às 23:59 de 21 de agosto, em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido a esta paralisação, o que levou à constituição de uma Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), com 54 postos prioritários e 320 de acesso público.

A greve foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias para reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

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Lusa/Fim

O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social afirmou que “chegou o momento” de os motoristas em greve e a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) voltarem à mesa de negociações.

“Chegou o momento das partes, provavelmente até teria sido melhor que tivesse chegado mais cedo, assumirem a responsabilidade por encontrar uma alternativa a este conflito e a alternativa tem que ser a negociação”, disse Vieira da Silva, em entrevista à SIC Notícias, na terça-feira à noite.

“Aquilo que hoje já podemos verificar é que esta greve tem efeitos prejudiciais, não apenas para os setores em causa, que essa é a função da greve e a greve é um direito constitucional incontestável, mas está a produzir efeitos negativos em zonas críticas da nossa economia e da nossa sociedade”, sublinhou.

Vieira da Silva defendeu que o Governo tem mostrado “uma enorme contenção”, definiu serviços mínimos e não avançou com uma requisição civil preventiva.

“Não o fez, esperou para ver se as partes se entendiam”, sublinhou.

“E só avançou para a requisição civil quando identificou zonas onde [os serviços minimos] não estavam ser cumpridos”, acrescentou.

Os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias cumpriram na terça-feira o segundo dia de uma greve por tempo indeterminado, que levou o Governo a decretar a requisição civil, alegando incumprimento dos serviços mínimos.

Portugal está, desde sábado e até às 23:59 de 21 de agosto, em situação de crise energética, decretada pelo Governo devido a esta paralisação, o que levou à constituição de uma Rede de Emergência de Postos de Abastecimento (REPA), com 54 postos prioritários e 320 de acesso público.

A greve foi convocada pelo SNMMP e pelo Sindicato Independente dos Motoristas de Mercadorias para reivindicar junto da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (Antram) o cumprimento do acordo assinado em maio, que prevê uma progressão salarial.

Lusa

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