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Motorista parou autocarro para apertar os cordões a uma idosa

As redes sociais irlandesas estão rendidas a um novo herói. William Harris, até agora um anónimo motorista de autocarros, tornou-se numa celebridade quando parou o serviço para ir apertar os cordões dos sapatos de uma idosa.

A história de William Harris, profissional da Bus Éireann em Cork, foi partilhada no Facebook da empresa por uma dos passageiros que presenciou o ato e quis homenagear o herói desconhecido.

“Gostava de salientar o motorista que hoje [quarta-feira] conduziu o autocarro 205 desde CIT até à estação de Kent pelas 15h40. Uma senhora de idade tropeçou ao sair do autocarro e quase caiu. Quando ela chegou ao passeio, o motorista apercebeu-se que ela tinha os cordões dos sapatos desapertados e avisou-a. A senhora respondeu que sabia e ele [o motorista] apercebeu-se que ela tinha dificuldades em manter o equilíbrio”, começou por contar Clara O’Brien.

“Ele saiu do autocarro para lhe apertar os cordões. Foi um gestão tão simpático e uma grande atenção para com uma cliente. Não me lembro alguma vez de ter visto um gesto tão bondoso e a senhora apreciou-o tanto que lhe soprou um beijo quando ele pôs o autocarro em marcha. O vosso condutor animou-me o dia”, concluiu a passageira que testemunhou o ato.

Foi então a vez da ‘internet’ trabalhar. Entre os comentários ao caso rapidamente surgiram duas pessoas que se identificaram como irmãs do novo herói da Irlanda, que entretanto ganhou um nome: William Harris.

“É o meu irmão! William Harris, a nossa mãe ensinou-nos a respeitar os outros! Estou tão orgulhosa, William! Que homem tão bondoso”, comentou Martina’s Os, a primeira irmã a identificar-se.

“Sim, ele é de Cork, é o meu irmão William. Ele adora o trabalho e respeita todos os que entram no autocarro”, acrescentou outra irmã, Noreen Hurley: “Ele foi educado para ser bondoso e respeitar os mais velhos, para abrir as portas aos outros e, acima de tudo, a ceder o lugar”.

Ainda de acordo com Noreen Hurley, o motorista trabalhou durante vários anos na zona de Gurranbraher e, quando a empresa o transferiu para a linha 205, “a sua ausência foi muito sentida” pelos anteriores passageiros.

O caso serviu ainda para outras pessoas elogiarem outros passageiros por gestos heróicos (embora anónimos) do passado.

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