João Araújo, advogado de José Sócrates, morreu nesta terça-feira.
O advogado João Araújo, que defendeu o ex-primeiro-ministro José Sócrates no processo da Operação Marquês, morreu nesta terça-feira à noite, avança a Rádio Renascença, que cita fonte familiar do causídico.
João Araújo padecia de doença oncológica, assumindo esse problema de saúde de forma pública e com o humor que o caraterizava.
Chegou a afirmar que não morreria sem que José Sócrates fosse libertado.
“Não morro sem libertar o meu cliente”, disse João Araújo, que representou o antigo primeiro-ministro durante cinco anos.
Controverso, o causídico chegou a ser condenado a pagar uma indemnização a uma jornalista do Correio da Manhã, a quem recomendou que “tomasse banho”.
Em entrevista à TVI, por altura desse evento, lamentou o sucedido e justificou-o com a enorme pressão que sobre si recaía.
“Tenho sempre uma boa relação com as pessoas desde que elas se portem bem. O José Alberto Carvalho não imagina a carga brutal que significa estar a alegar, nem que seja só durante 20 minutos, no Supremo Tribunal de Justiça. E isto inclui vários dias de preparação. Há uma sobrecarga enorme”, referiu.
Ainda segundo a Rádio Renascença, o velório deve decorrer nesta quarta-feira, na Igreja da Estrela.
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