Morreu o ator britânico John Hurt aos 77 anos

O ator britânico foi vítima de cancro, segundo informaram os diários britânicos ‘Daily Mirror’ e ‘Daily Mail’.

John Hurt nasceu a 22 de janeiro, em Derbyshire, na Inglaterra. Ficou conhecido pelos papéis interpretados em filmes como “O Homem Elefante”, de David Lynch, “O Expresso da Meia-Noite”, de Alan Parker, “Alien – O Oitavo Passageiro”, de Ridley Scott” e “Harry Potter”, onde interpretou o excêntrico Mr. Ollivander.

Hurt foi nomeado duas vezes para os Óscares pelos desempenhos nos filmes “O Homem Elefante” e “Expresso da meia-noite”, que lhe garantiu nomeações para os Globos de Ouro (conquistando um com o filme de Alan Parker), como também lhe garantiram os prémios BAFTA, da academia britânica de cinema.

Em 1985, foi distinguido no Fantasporto como melhor ator pelo desempenho em “1984”, filme de Michael Radford que adapta o romance de George Orwell. Recebeu ainda o Urso de Ouro de Berlim, por “An Englishman in New York”, em 2009.

Um dos seus últimos papéis no cinema, foi no filme “That Good Night”, de Eric Styles, que foi filmado sobretudo em Portugal, no Algarve, em 2015, no qual desempenha o papel de um velho argumentista, doente em fase terminal, com apenas duas preocupações: reconciliar-se com o filho e garantir que não sobrecarrega a mulher, ao optar por “essa boa noite”. O filme já está concluído, mas ainda está por estrear.

Ainda no cinema, a derradeira participação de Hurt dá-se no filme “Darkest Hour”, de Joe Wright, centrado nos primeiros dias da Segunda Guerra Mundial, no papel do antigo primeiro-ministro britânico Neville Chamberlain, antecessor de Winston Churchill. O ‘Daily Mail’ noticiou o começo da produção deste filme, em novembro passado, prevendo que a estreia será no final do ano.

John Hurt tinha formação em pintura e iniciou a sua carreira de ator na década de 1960. Estreou-se em 1962, em “The Wild and the Willing”, de Ralph Thomas.

O seu desempenho no filme “Um Homem para a Eternidade”, de Fred Zinnemann, valeu-he a primeira nomeação para os BAFTA, em 1967.

Entre os vários filmes que participou, destacamos alguns mais recentes como “Jackie”, de Pablo Larrian, “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal”, de Steven Spielberg, “Uma família de estranhos”, de Billy Bob Thornton e “A Toupeira”, de Tomas Alfredson.

Foi homenageado na quinta edição do Bragacine, há dez anos.

Em julho de 2015, recebeu o título de “Cavaleiro”, concebido pela rainha Isabel II de Inglaterra.

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