O diretor daquele centro médico de Tóquio, Atsushi Nagai, e o presidente da mesma unidade de saúde japonesa, Toshimasa Yoshioka, revelaram que há indícios de que as injeções daquele anestésico tenham provocado as mortes de 13 crianças.
Numa conferência de imprensa, os responsáveis pelo hospital da Universidade Feminina de Shinjuku confirmaram estes óbitos, que foram registados nos últimos cinco anos.
As crianças que morreram tinham um denominador comum: o facto de terem sido sedadas com o mesmo anestésico, que não pode ser ministrado a menores com respiração assistida.
As mortes ocorreram entre 2009 e 2013, sendo que os menores tinham todos 15 anso de idade ou menos. Eram crianças que estavam a receber ventilação artificial.
Os responsáveis pelo hospital de Tóquio reconheceram, por outro lado, que existem outras crianças que receberam as mesmas injeções do anestésico proibido e que viriam a morrer. Mas asseguraram que a causa da morte foram infeções.
O sedativo em causa foi dado a 63 menores que estiveram internados naquele hospital japonês, sendo que todos eles respiravam com ajuda de ventiladores.
Está em curso uma investigação, feita por especialistas independentes, que querem averiguar se se confirma uma ligação entre as mortes e o propofol.
A polícia de Tóquio também está no terreno, com o objetivo de contribuir para uma eventual acusação de negligência médica.
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