“Mo mania” rende mais de mil livros vendidos por dia ao novo Nobel da Literatura

O ‘não’ chinês Mo Yan viu disparar as vendas depois de ser distinguido com o prémio Nobel da Literatura. A editora do escritor francês regista agora a saída de “mais de mil livros por dia” e antecipou o lançamento da próxima obra, composta por três volumes.

Mo Yan, nascido na China mas cuja nacionalidade é renegada pelo ‘império do meio’, já está a lucrar com o prémio Nobel da Literatura 2012. Com o nome de Gao Xingjian desde que se naturalizou francês, o escritor assiste à explosão da “Mo mania”, com os livros a baterem recordes de vendas e a surgirem propostas para adaptação de algumas obras ao cinema.

Aos 57 anos, Mo mantém o projeto de “estar no campo” com a família, como revelou quando o informaram da atribuição do Nobel, e pretende “utilizar o dinheiro do prémio para comprar uma casa nova”. Já a editora, a Beijing Genuine and Profound Culture Development, manifesta uma maior alegria com a “Mo mania”, revelando que, “depois de Mo ganhar o Nobel, vendemos mais de mil livros por dia”.

A editora até já antecipou o lançamento do próximo livro do escritor, que será composto por três volumes, intitulados em inglês na versão internacional como “Farewell to my Concubine”, “Wife of Boiler Worker” e “To Write with a Focus on People”. Na capa constará o logotipo do prémio e a frase “escrito pelo primeiro chinês a ganhar um Nobel da Literatura, Mo Yan”.