O grupo TAP vai perder mais 400 trabalhadores, depois de 1200 já terem saído, revelou hoje o ministro das Infraestruturas e Habitação, no parlamento.
Pedro Nuno Santos explicou que o “redimensionamento” é vital para “garantir a sustentabilidade da TAP”.
“Não podemos manter artificialmente uma dimensão que não tem adesão ao mercado em que estamos hoje a operar. Não podemos manter emprego que depois não tem trabalho”, sustentou o governante.
O plano de reestruturação, que tem de ser apresentado até 10 de dezembro, é “o dossiê mais difícil que eu tenho como ministro das Infraestruturas”, confessou Pedro Nuno Santos.
O governante referiu ainda que as quatro rotas criadas no aeroporto do Porto, após o Estado “tomar uma posição mais assertiva” na TAP, “são neste momento um prejuízo” para a empresa.
As rotas que ligam o Aeroporto Francisco Sá Carneiro a Amesterdão, Milão, Zurique e Ponta Delgada estão com “46 por cento da lotação em média”, precisou o ministro.
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